O Dilema de Serena

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O filme Serena nasceu promissor por quatro motivos: 1) tem como base o livro escrito pelo poeta Ron Rash sobre o jovem casal Serena e George Pemberton e seu império madeireiro; 2) É dirigido por Susanne Bier, dinamarquesa vencedora do Oscar de melhor filme em língua estrangeira por Em Um Mundo Melhor (2010); 3) Jennifer Lawrence e Bradley Cooper, que posteriormente ganhariam reconhecimento da crítica e do público, nos papeis principais e 4) O elenco de apoio tem bons nomes como Rhys Ifans, Sean Harris e Toby Jones.

Com todos esses pontos positivos, o que levou Serena a ficar mais de dois anos e meio na sala de montagem? Porque as distribuidoras rejeitaram o filme, segundo fontes da revista The Hollywood Reporter. Ainda segundo o veículo de entretenimento americano, a edição foi tanta, que acabou fazendo com que a história não tivesse sentido, prejudicando também as atuações dos atores. Será?

Ou seja, Serena passou por três exibições – e em diferentes cortes – sendo assim rejeitado por distribuidoras, até a batata quente cair no colo da Magnolia Pictures (irmã da financiadora do filme 2929 Productions), que adquiriu os direitos no território norte-americano. Eles estão estudando uma data, provavelmente em 2015, num circuito limitado e em VOD (vídeo sob demanda, que no Brasil seria o velho pay-per-view).

Gravado antes de O Lado Bom da Vida ser lançado (a primeira reunião – real – de Jennifer e Bradley), Serena tem ares de épico ‘dark’ não só pelo clima frio, mas pelo plot em si. Serena e George parecem um casal que vive não só bem nos negócios, mas também no amor, até a esposa descobrir que o marido tem um filho fora do casamento.

A primeira prova de fogo de Serena será em 13 de Outubro, durante o Festival de Cinema de Londres. Para variar, nenhuma distribuidora brasileira ainda confirmou a compra da película para exibições futuras no Brasil.

Por enquanto, fique com o trailer de Serena e deixe sua opinião nos comentários! 😉