Os melhores pôsteres de 2016

2016 foi um ano bastante tenso no mundo. Aconteceram muitas coisas, mas no cinema tivemos boas produções e outras, nem tanto. Alguns filmes não foram lançados no Brasil, mas suas artes disponíveis para todo mundo ver em 2016. Nossa seleção apresenta pôsteres que apresentam a produção, as taglines de efeito, “brincam” com objetos e até mesmo ironizam datas comemorativas, chamando assim a atenção para as produções: aliás, esse é o papel do marketing, certo?

Confira abaixo os melhores cartazes de 2016, segundo o blog:
aquarius

arrival_ver18

assassins_creed

batman_v_superman_dawn_of_justice_ver2

birth_of_a_nation

christine_ver2

de_palma

 

deadpool_ver7_xlg

 

doctor_strange

equals

girl_on_the_train

ahgassi-the-handmaiden

jackie

kubo_and_the_two_strings_ver15

la_la_land_ver3

la_la_land_ver7

loving

moonlight_ver2

monster_calls

neon_demon_ver2

pride_and_prejudice_and_zombies_ver13

queen_of_katwe

silence

wiener_dog

Os melhores momentos do Festival de Cannes 2016

Polêmica foi a palavra mais dita por cinéfilos e jornalistas sobre a 69º edição do Festival de Cinema de Cannes. Foram vários filmes bem comentados (incluindo o brasileiro Aquarius), potenciais apostas para o Oscar (Loving e Paterson) e produções de queridos por Cannes, como os Irmãos Dardennes, Xavier Dolan e Nicolas Winding Refn vaiadíssimos em suas sessões para a imprensa.

O júri presidido pelo idealizador de Mad Max, o australiano George Miller, foi na contramão de todas as apostas ao escolher os vencedores do festival. Filmes consideráveis decepcionantes como Personal Shopper (melhor diretor, dividido com o romeno Graduation) e Juste La Fin Du Monde (Grand Prix du Júri) saíram com prêmios. Resultado: foi o júri mais vaiado da história de Cannes, segundo os mais assíduos. Miller se defendeu: “Discutimos por mais tempo do que outros júris, e nada foi deixado sem debate. Fizemos o melhor que pudemos.”

Além dos filmes mencionados, o drama britânico I, Daniel Blake, venceu a Palme D’Or e o Brasil conquistou dois feitos: menção honrosa para o curta-metragem A Moça Que Dançou com o Diabo, produção feita na cidade paulista de Rio Claro e financiado por meio de rifa e Cinema Novo levou o L’Oeil d’Or de melhor documentário.

Mas também tivemos momentos belos – e também constrangedores – que marcaram essa edição do Festival de Cannes, como Woody Allen envolvido em controvérsia (de novo), cachorro desfilando no tapete vermelho, manifestações e até ator viciado em selfies. Você confere alguns desses momentos em fotografias:

George Miller inicia os trabalhos em Cannes. Como presidente do júri, ele foi um dos responsáveis pela escolha dos melhores filmes do festival.

Woody Allen aparece pensativo na exibição de seu filme, Café Society, filme exibido na abertura. Allen novamente envolveu-se em polêmica sobre seu passado, quando foi acusado de abuso sexual por sua ex-mulher, a atriz Mia Farrow.

O elenco de American Honey, liderado pela diretora Andrea Arnold, contagia a formalidade do tapete vermelho dançando hip hop, que compõe a trilha do filme.

Gary, um cão da raça buldogue francês, chama atenção dos fotógrafos na première de The Handmaiden no Palais des Festivals. Ele pertence a eterna Princesa Leia, a atriz Carrie Fisher, que esteve em Cannes para apresentar o documentário Bright Lights, sobre ela e sua mãe, Debbie Reynolds.

Édgar Ramirez e Ana de Armas pegam uma câmera emprestada de fotógrafo e registram momentos do lançamento de Hands of Stone, filme exibido fora de competição.

Julia Roberts mostra porque é e eterna “pretty woman”. Ao promover Jogo do Dinheiro, ela surgiu descalça como forma de protesto contra o protocolo do festival que barrava mulheres que não estivesse com “sapatos adequados”, ou seja, de salto alto.

A equipe de Aquarius, liderado pelo diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho e pela atriz Sônia Braga, protestam em apoio à Dilma Rousseff, presidente brasileira afastada, durante o red carpet do filme.

Estrela de um masterclass em Cannes, o diretor William Friedkin brinca com os fotógrafos antes de palestra.

Juliette Binoche e Julianne Moore se encontram em festa paralela ao Festival. Binoche divulgou o filme Ma Loute e Moore é uma das garotas-propaganda da marca L’Oreal, uma das patrocinadoras do evento.

Kristen Stewart manda um “recadinho” à imprensa após sessão de Personal Shopper, o filme mais vaiado da competição.

E o elenco de Captain Fantastic, liderado pelo ator Viggo Mortensen, também manda o mesmo “recadinho”.

Russell Crowe surpreendeu pelo bom humor e interação na coletiva de Dois Caras Legais. Aqui, ele tira fotografias de seu parceiro de cena, Ryan Gosling.

Steven Spielberg, que foi presidente do júri em 2013, manda beijos aos fotógrafos no lançamento de seu novo filme, O Bom Gigante Amigo, exibido fora de competição.

Demonstrações de carinho entre colegas em Cannes, com Marion Cotillard e Louis Garrel (Mal de Pierres)…

E também por Pedro Almodóvar com as atrizes Emma Suarez e Adriana Ugarte (Julieta).

Elle Fanning e o diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn brincam durante première de The Neon Demon.

Elle Fanning e o diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn brincam durante première de The Neon Demon.

Charlize Theron e Adèle Exarchopoulos conquistam no lançamento do drama humanitário The Last Face, dirigido pelo ator Sean Penn.

Para encerrar, um momento musical, com Justin Timberlake e Anna Kendrick cantando ‘True Colors’. Eles estavam em Cannes para divulgar a animação Trolls.

Lista de vencedores do Festival de Cinema de Cannes:

Palma de Ouro: I, Daniel Blake (Ken Loach)

Grand Prix: Juste La Fin Du Monde (Xavier Dolan)

Prêmio do Júri: American Honey (Andrea Arnold)

Atriz: Jaclyn Jose (Ma’Rosa)

Ator: Shahab Hosseini (The Salesman)

Direção: Cristian Mungiu (Graduation), empatado com Olivier Assayas (Personal Shopper)

Roteiro: Asghar Farhadi (The Salesman)

Palma de curta-metragem: Timecode, de Juanjo Giménez, com menção honrosa para A Moça Que Dançou com o Diabo, de João Paulo Miranda Maria

Caméra d’Or: Divines (Houda Benyamina)